Em parkinsonianos, a prática de diferentes modalidades de exercícios físicos como caminhada, corrida, treinamento de força, exercícios funcionais, fisioterapia e o treinamento vibratório estão relacionados à redução do risco de quedas, melhora do desempenho motor, do equilíbrio e da marcha, além de promover benefícios à saúde mental e a cognição. Embora os mecanismos de resposta ao exercício ainda estejam sendo investigados, os estudos científicos demonstram que a prática de atividade física voluntária e o treinamento regular com exercícios físicos influenciam na plasticidade cerebral favorecendo repostas neuroregenerativas, neuroadaptativas e neuroprotetoras mediadas pela liberação de fatores de crescimento no cérebro como o BDNF (fator neurotrófico derivado do cérebro) e o VEGF (fator de crescimento vascular endotelial), e pela redução do estresse oxidativo e da produção de espécies reativas de oxigênio (ROS).
Mediante esses possíveis benefícios do exercício e da atividade física para os parkinsonianos, o trabalho de fisioterapeutas assim como o de educadores físicos se faz cada dia mais fundamental. O fisioterapeuta deve estabelecer e supervisionar uma rotina de exercícios com seu pacientes que inclua o exercício aeróbio (esteira, caminhada, pedalada, etc.), o fortalecimento muscular, a utilização de pistas visuais e auditivas, treinamento de flexibilidade, exercícios de equilíbrio e o treinamento da marcha.
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