O câncer papilar representa 60 a 70% de todos os cânceres de tireóide. As mulheres apresentam o câncer papilar duas a três vezes mais que os homens. No entanto, como os nódulos são mais comuns nas mulheres, um nódulo em um homem sempre levanta uma maior suspeita de câncer. O câncer papilar é mais comum nos indivíduos jovens, mas cresce e dissemina mais rapidamente nos indivíduos idosos.
Indivíduos submetidos a radioterapia do pescoço, geralmente para tratar uma condição benigna na lactância ou na infância ou por um outro câncer na vida adulta, apresentam maior risco de desenvolver câncer papilar
Sintomas
Os sintomas é geralmente assimptomático nos estágios iniciais, não produz hormonio. Nos estágios avançados a massa tumoral pode comprimir a laringe e o esófago, alterando a voz e produzindo tosse, disfagia ou dispneia. As metástases são usualmente pela via linfática e alojam-se nos gânglios linfáticos regionais.
Tratamentos
O tratamento consiste em:
>tiroidectomia (remoção da tiroide)
>terapia com hormonios tireoideanos sintéticos e técnicas da medicina nuclear, com administração de altas doses de iodo radioactivo,
> radioiodoterapia visando a eliminação das metastases
uma vez que o tumor papilifero apresenta alta afinidade pelo iodo e o iodo radioativo, produz emissões radioativas do tipo beta, que destrõem o remanescente e as metastases do tumor.
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