O que é o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC)? E como identifica-lo?
Publicado por: Márcia Duarte em 13/2/2012
Categoria: Psicologia
 
Não são poucas as pessoas que hoje em dia atingidas por esses vilãos. E o pior, muitas vezes sem saber que estão sendo assoladas por esse problema. Atingidas no básico de sua auto-estima, muitos se isolam dentro de seus lares abandonando emprego, estudos, relacionamentos e lazer. Até mesmo conviver com a família torna-se difícil e não é raro tornar-se o quarto de dormir a amplidão máxima de uma vida.

Preconceito e falta de conhecimento são os responsáveis por tamanho desconforto. A tentativa de resolver o problema sozinho pela vergonha de demonstrar o que consideram fraqueza, incapacidade, falta de força de vontade, etc, é que faz justamente com que o problema aumente e domine a vida por inteiro em todas as suas áreas. O medo de ser visto como louco, de ser julgado como incompetente, de sofrer críticas, de ser abandonado, rechaçado pela sociedade é um grande propulsor ao crescimento deste problema.

O TOC se apresenta muitas vezes com a linguagem comum do que chamamos de manias. Comportamentos repetitivos e compulsivos, ou seja, há uma necessidade de realizá-los, caso contrário a pessoa sente-se prestes a uma crise ou acreditando que algo muito ruim irá acontecer podendo entrar em alto nível de ansiedade, medo e descontrole de suas ações, caso seja impedido de efetuar determinado comportamento.

Hoje em dia conhecemos vários tipos de TOC: os que se relacionam com questões religiosas, limpeza, medo de doenças, contagem, acúmulo de objetos desnecessários, e muitas sutilezas são encontradas em pacientes que se apresentam no consultório com claros sintomas de ansiedade e depressão. No fundo, ao verificarmos mais amplamente, encontramos o TOC.

A TCC (Terapia Cognitivo-Comportamental) tem sido a mais indicada para esses casos. Atua na remodelagem de comportamentos, mudanças de crenças e reequilíbrio das emoções e pensamentos geradores de tal problema.

Existe sim uma tendência genética e em muitos casos precisa-se do acompanhamento de medicações indicadas pelo Psiquiatra. Nem sempre o tratamento é prolongado, mas por certo, quanto mais tempo a pessoa conviver com o TOC sem o devido tratamento, mais difícil será de para voltar a ter uma vida normal. Por isso, aos primeiros sinais, procure tratamento adequado.


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