Sexualidade na adolescência: qual a importância da orientação dos pais na vida dos filhos e como o psicólogo pode ajudar quem tem essa dificuldade?
Publicado por: Deise Lúcia Barbosa Oliveira em 19/3/2012
Categoria: Psicologia
O período da adolescência para o ser humano é o momento de desabrochar para a vida, ter novas aspirações e, sobretudo, vivenciar o frescor da juventude com tudo de melhor que ela tem a oferecer.

Uma série de desafios emergem durante a adolescência. Este é um período de transição entre a infância e a vida adulta. Neste período, os adolescentes precisam organizar as exigências e expectativas da família, da comunidade e dos amigos; desenvolver percepções das mudanças que se operam no seu corpo; estabelecer independência; conceber uma identidade. As capacidades cognitivas que se desenvolvem na adolescência ajudam os jovens a lidar com idéias abstratas, a examinar os acontecimentos de maneira crítica e refletida, considerando alternativas para os diversos problemas e localizando contradições. Assim, porque este período implica em desafios tão complexos, ele costuma ser visto como uma época de turbulência e tumulto.

Apesar de todo o apelo à sexualidade, é preciso não saltar etapas e preservar a infância. Como não dá para fugir dessa exposição constante, o jovem deve ser informado sobre todas as questões que envolvem a sexualidade, sobre seus riscos e perigos, sempre lembrando que ela é um impulso normal e fonte de prazer. Por isso, é fundamental conversar com os jovens para que o sexo seja praticado com responsabilidade.

Se os pais se sentirem à vontade, devem puxar o assunto, sim. Para tanto, podem valer-se de fatos do cotidiano. Se estiverem assistindo a uma novela ou a um outro programa de televisão e uma cena de sexo aparecer no vídeo, devem dar sua opinião sobre sua pertinência. Ou, então, o pretexto pode ser uma notícia ou um artigo publicados numa revista.

Para que essas oportunidades sejam aproveitadas, no entanto, os pais devem reservar momentos para o convívio com os filhos, para escutar suas histórias e expressar sua visão sobre determinados temas, como sexualidade e drogas, por exemplo. Muitos se queixam que os filhos não os ouvem – “Ah, eu falo, mas meu filho não me ouve”, argumentam. Ouvem, sim, e conhecer a opinião paterna é sempre muito importante para os adolescentes.

Agora, há pais que não se sentirem à vontade para manter esse tipo de conversa. Esses devem procurar a ajuda de um profissional de saúde para discutir essas questões com o adolescente. Não se pode esquecer de que ele recebe informações de todos os lados, mas continua imaturo.

Converse também sobre assuntos delicados. Muitas crianças têm curiosidade sobre sexo, morte ou outros assuntos do tipo. O ideal é não esconder delas o que são essas coisas, e falar sobre esses temas de uma forma apropriada para cada idade. Uma criança de 7 anos não precisa saber tudo sobre sexo, mas é bom que saiba o que é isso. Já uma criança de 16 anos precisa saber tudo sobre sua sexualidade. Apesar de esses assuntos serem tabus, eles precisam ser tratados. A honestidade e clareza com a criança pode prevenir problemas futuros.


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