A mola hidatiforme é um crescimento tumoral do tecido da placenta ou das membranas. Uma mola hidatiforme pode desenvolver-se a partir de células que permanecem após um aborto espontâneo ou uma gravidez a termo, mas, mais freqüentemente, ela origina-se de um ovo como uma formação anormal independente (gestação molar). Raramente, a placenta torna-se anormal quando o feto é normal.
Qualquer mulher sadia, durante o período em que há possibilidade de engravidar (aproximadamente entre 12 e 50 anos), pode ter mola. Normalmente o óvulo da mulher é fecundado por espermatozóide do homem e, desta união, surge a criança e a placenta (que alimenta a criança durante a gravidez).
Caso ocorra alguma anormalidade nessa união, pode ocorrer a mola. É por isso que chamamos a mola de gravidez anormal.Quando uma mulher suspeita estar grávida, geralmente faz algum teste de gravidez. Este, normalmente é feito através da dosagem de um hormônio produzido pela placenta, o hCG.
Raríssimos casos, nos quais a mola invasora não é tratada, pode ocorrer uma transformação maligna da mola, constituindo câncer, chamado de Coriocarcinoma
Sintomas
A mola hidatiforme freqüentemente torna-se evidente logo após a concepção. A mulher apresenta:
> sensação de estar grávida, o bdômen aumenta muito mais rapidamente que em uma gravidez normal
> Enjôos e vômitos incontroláveis, levando a paciente ao emagrecimento;
> O sangramento vaginal é o sinal presente na quase totalidade dos casos e tem características próprias.Geralmente não é acompanhado de dor, sendo seguido, algumas vezes, da saída de pedaços de mola (vesículas).
Tratamento
A mola hidatiforme deve ser totalmente removida. Apenas raramente a histerectomia é exigida. Após a cirurgia, é realizada a mensuração da concentração de gonadotropina coriônica humana para se determinar se a mola foi totalmente removida.
As molas hidatiformes não cancerosas não exigem quimioterapia, mas ela é necessária para as cancerosa.
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