Retocolite Ulcerativa Inespecífica (Rcui)
em 4/7/2012
Categoria: Distúrbios Digestivos
O QUE É?
A Retocolite Ulcerativa (RCUI) junto com a doença de Crohn faz parte das chamadas Doenças Inflamatórias Intestinais (DII), sendo uma inflamação da mucosa (camada de células que forra a superfície interna do intestino grosso), muitas vezes acompanhada de úlceras.

Perto da metade dos pacientes tem a doença restrita às porções terminais do intestino, que são o sigmóide e o reto. Em 20% dos casos a RCUI atinge toda a extensão do intestino grosso, enquanto que nos demais há inflamação segmentar no cólon ascendente, transverso ou descendente. Pode acometer indivíduos de qualquer faixa etária, mas tem predileção por indivíduos jovens entre 20 - 40 anos.
SINTOMAS

A principal manifestação é diarréia com sangue. Conforme a gravidade da doença, o número de evacuações varia de menos de 5 episódios diários até 10 ou 20 e o volume de sangue pode ser variável, causando ou não sintomas pela conseqüente anemia.

A consistência das fezes varia de completamente líquidas até parcialmente formadas.
Pode ocorrer:

- Febre

- Mal-estar geral

- Fraqueza

- Cólicas e dores abdominais difusas

- Junto às fezes pode ser observada a presença de muco - uma espécie de catarro gelatinoso - e pus, caracterizando uma diarréia chamada de disenteria
- Necessidade imediata ou urgência de evacuar, perda do controle esfincteriano (incontinência)

- Dor evacuatória, também ocorre devido à inflamação do reto.
TRATAMENTO

Os sintomas agudos da doença com localização predominante no reto - puxos ou tenesmo, acompanhando a diarréia - são controláveis com medicamentos por via retal.

Aparentemente mais desconfortável, na impressão de alguns pacientes, essa via tem a grande vantagem de agir diretamente no local mais doente, evitando os efeitos colaterais das drogas quando usadas por via oral, como os corticóides e a mesalamina. Pacientes com doença que se estende pelos cólons ascendente, transverso e descendente necessitam de tratamento ministrado por via oral ou parenteral.

São considerados mais graves e com necessidade de hospitalização os doentes que, além das evidências básicas, mostram anemia acentuada, os desidratados, aqueles cujos níveis da pressão arterial ficaram muito baixos e os com acentuada distensão abdominal.

O uso de antidiarréicos em certas situações pode precipitar um agravamento do quadro clínico geral, motivo pelo qual requer criteriosa e individualizada prescrição e controle do médico assistente.

Um quadro agudo chega a ter um risco de recidiva, em um ano, de 75%; por isso, é indicado o uso prolongado de medicação por via retal ou oral para diminuir essa chance.

A cirurgia que retira todo o intestino grosso (colectomia) é uma opção de tratamento para os casos sem controle clínico satisfatório, para os que evoluem com dilatação extrema ou perfuração intestinal e para aqueles com associação de câncer.



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