Eclampsia é uma grave complicação ocorrida durante a gestação e caracteriza-se por convulsões. É definida como um acidente agudo paroxístico de toxemia gravídica, representando a forma mais grave da doença pré-eclampsia.
A paciente acometida por essa doença apresenta hipertensão e proteinúria, normalmente atingindo as mulheres após a segunda metade de gestação (após a 20° semana de gravidez), ou após o parto. Por conseguinte, surgem os sintomas que caracterizam os eclampismo, que são: elevação da albuminúria (eliminação de albumina pela urina), dores de cabeça persistentes, aumento da pressão arterial, edemas, oligúria (diminuição da produção de urina), vertigens, zumbidos, sonolência, fadiga e êmese.
Geralmente, em 10% das gestações há o aparecimento de hipertensão arterial, sendo, que na sua maior parte, na forma de pré-eclampsia leve.
Sua causa ainda não foi completamente elucidada. Sabe-se, todavia, que a existência da placenta é necessária e que não precisa existir o feto. Certos tumores placentários podem causar pré-eclampsia.
Os fatores de risco dessa doença são:
-Mulheres que engravidam mais velhas, ou então, muito novas (acima de 35 anos e abaixo de 18 anos);
-Primeira gravidez;
-Pacientes que possuem histórico de diabetes, hipertensão, pré-eclampsia ou eclampsia, ou casos dessas doenças na família;
-Mulheres que apresentam problema de obesidade.
SINTOMAS
- Sintomas da pré-eclâmpsia (que também pode ser assintomática): hipertensão arterial, edema (inchaço), principalmente nos membros inferiores, que pode surgir antes da elevação da pressão arterial, aumento exagerado do peso corpóreo e
proteinúria, isto é, perda de proteína pela urina.
- Sintomas característicos da eclâmpsia: convulsão (às vezes precedida por dor de cabeça, de estômago e perturbações visuais), sangramento vaginal e coma.
TRATAMENTO
A única maneira de controlar a pré-eclâmpsia e evitar que evolua para eclâmpsia é o acompanhamento pré-natal criterioso e sistemático da gestação.
Pacientes com pré-eclâmpsia leve devem fazer repouso, medir com frequência a pressão arterial e adotar uma dieta com pouco sal.
Medicamentos anti-hipertensivos e anticonvulsivantes são indicados para o controle dos quadros mais graves, que podem exigir a antecipação do parto. A doença regride espontaneamente com a retirada da placenta.
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