O insulinoma é um tipo raro de tumor pancreático que segrega insulina, uma hormona que faz diminuir os valores de glicose no sangue.
Só 10 % dos insulinomas se tornam cancerosos.
Também conhecido como tumor das células beta do pâncreas, é um tipo raro de tumor pancreático, normalmente benigno, que sintetiza insulina, que é um hormônio responsável por reduzir os valores de glicose sanguínea.
A incidência estimada desse tumor é de 1 a 4 novos casos por milhão de pessoas anualmente. Surgem das ilhotas de Langerhans (células encontradas no pâncreas). A taxa de evolução para malignidade varia entre 5% a 30%. Em casos raros, os insulinomas podem ser oriundos de tecido pancreático ectópico.
As manifestações clínicas mais comuns desenvolvidas pelos pacientes com esse tumor são sinais neuroglicopênicos, no qual estão inclusos: cefaléia recorrente, letargia, diplopia e visão distorcida, especialmente durante a realização de exercícios ou períodos de jejum. O quadro de hipoglicemia severa caracteriza-se por ataques epiléticos, coma e danos neurológicos irreversíveis. Os sintomas provenientes da resposta catecolaminérgica à hipoglicemia (palpitação, tremor, taquicardia, sudorese, fome, ansiedade e náusea) são pouco comuns. Em certos casos, observa-se súbito ganho de peso.
SINTOMAS
Os sintomas de insulinoma devem-se aos baixos valores de glicose no sangue. Isto acontece quando a pessoa não come durante muitas horas, com maior frequência de manhã depois do jejum noturno. Os sintomas, que podem ser parecidos com uma variedade de problemas psiquiátricos e nervosos, consistem em:
- Dor de cabeça
-Confusão
- Alterações da visão
- Fraqueza muscular
- Instabilidade e alterações marcadas pela personalidade
- Os valores baixos de glicose podem mesmo conduzir a uma perda de consciência, convulsões e coma
-Os sintomas, parecidos com os da ansiedade ou do pânico, são desfalecimentos, fraqueza, tremores, percepção dos batimentos do coração (palpitações), sudação, fome e nervosismo.
TRATAMENTO
O tratamento definitivo é feito por meio da ressecção cirúrgica. Fármacos como diazoxida e somatostatina podem ser utilizados para inibir a liberação de insulina em pacientes que não são bons candidatos para o procedimento cirúrgico, ou que apresentem tumores de remoção impossibilitada.
Enviar Comentários
Para enviar comentários, é necessário estar logado.