Zigomicose
em 4/9/2012
Categoria: Distúrbio do sistema Imune
O QUE É?
A zigomicose, também chamada de mucormicose, é uma infecção fúngica rara, que tem como agente etiológico fungos da classe dos zigomicetos, ordem Mucorales e Entomophthorales. Dentro desta última, encontram-se os fungos das famílias Entomophthoraceae e Basidiobolaceae que apresentam importância médica (entomoftoromicose por Canidiabolus coronatuse C. incongruus; basidiobolomicose por Basidiobolus ranarum).

Normalmente estes fungos habitam o solo e folhas secas encontradas no chão, sendo que a infecção resulta da inalação dos esporos associadas ao pó, com subseqüente implantação desses agentes na mucosa nasal. É sabido que in vitro, este fungo é capaz de sintetizar diversas enzimas, como elastases, esterases, colagenases e lipases.

A entomoftoromicose, decorrentes da infecção por C. coronatus, normalmente é observada como uma infecção granulomatosa da mucosa nasal, que rotineiramente estende-se para o subcutâneo e pele da face adjacente. Esse tumor determina sintomas como obstrução nasal e dor local, sendo comum a ocorrência de sinusite bacteriana, resultante do processo obstrutivo. Normalmente, ocorre uma deformação fácil conseqüente da infiltração e edema encontrado com freqüência na região. Esta forma de zigomicose é mais observada em regiões tropicais.
SINTOMAS

As manifestações clínicas podem ser inespecíficas, sendo que nos casos de mucormicose pulmonar, o paciente pode apresentar: tosse, dispnéia, produção de escarro, perda de peso, hemoptise e/ou dor torácica. Pacientes diabéticos habitualmente desenvolvem lesões endobrônquicas, apresentando sintomas de rouquidão, hemoptise, alargamento do mediastino e atelectasia.

Os zigomicetos apresentam tropismo vascular, levando à trombose e necrose isquêmica. Como resultado, há o aparecimento de hemoptise, que pode ser fatal caso acometa a região mais interna dos pulmões.
TRATAMENTO
Para obtenção de sucesso no tratamento da zigomicose, se faz necessária a associação de diferentes terapias, sendo que o diagnóstico precoce, o imediato início do uso de antifúngicos, a correção do distúrbio metabólico ou a reversão da neutropenia são de extrema importância para o sucesso do tratamento.

O tratamento de eleição é a anfotericina B (1, 0 a 1,5 mg/kg). A dose total desse fármaco não esta definida, oscilando entre 2,0 a 4,0 g.



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