A tricorrexis nodosa consiste na formação de nódulos esbranquiçados ao longo dos fios de cabelo, que se quebram com facilidade nestes pontos. Algumas pessoas confundem estes nódulos com lêndeas (ovos de piolhos), no entanto, a tricorrexis nodosa não é uma parasitose.
A doença ocorre como uma resposta dos fios dos cabelos ao trauma físico ou químico e pode aparecer em pessoas que tem o cabelo normal e o submetem a traumas suficientes para gerar as lesões. Também pode ser de origem congênita, ocorrendo em fios anormalmente frágeis submetidos a traumas usuais.
A forma mais comum é a resultante de traumas excessivos e repetidos provocados aos cabelos pela freqüente aplicação de permanentes, descolorações, tintura, chapinha, pente quente, escovação freqüente e excessiva, massagens capilares e exposição intensa e repetida ao sol. É mais freqüente nas mulheres.
A tricorrexis nodosa também pode surgir em decorrência de deficiências nutricionais ou doenças endócrinas. Quando localizada apenas em uma faixa de cabelos, as lesões podem ser decorrentes do ato de coçar, em consequência de alterações localizadas do couro cabeludo (eczema de contato, dermatite seborreica.
SINTOMAS
A lesão tem formato circular, é elevada e de cor amarelada, com ponto preto central. As áreas mais afetadas são os pés e é comum haver coceira. Pode ocorrer infecção secundária, com dor local e secreção purulenta.
TRATAMENTO
Para evitar a contaminação pelo "bicho de pé", evite andar descalço em lugares frequentados por animais como vacas e porcos.
O tratamento consiste na remoção completa da pulga com agulha cortante ou bisturi. Deve ser feito por um médico dermatologista. Em caso de infecção secundária, pode ser necessário o uso de antibióticos locais.
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