Feridas cutâneas
em 22/3/2013
Categoria: Doenças matérias
O QUE É?
Para se definir se uma ferida é ligeira e não necessita de uma intervenção médica específica, deve ter-se em conta vários fatores, como por exemplo a sua extensão, já que, para ser pequena, a ferida não deve ultrapassar o tamanho da palma da mão. Outro fator corresponde à profundidade. Apenas se pode considerar ligeira uma ferida que não ultrapasse a pele, como por exemplo, uma escoriação que provoque a desunião das camadas externas, um corte superficial cuja hemorragia pare espontaneamente ou possa ser travada através de uma simples compressão da zona. É igualmente importante a localização da lesão, já que não pode considerar-se sem importância, por exemplo, uma ferida muito próxima de um orifício natural. Por último, outro fator relevante é a sujidade. Uma ferida muito contaminada, ou seja, uma ferida em que, após uma primeira limpeza, ainda apresente restos de terra ou pequenas pedras, nunca pode ser considerada inofensiva. Por outro lado, em caso de cortes, considera-se que as feridas cujas extremidades apresentam irregularidades, se encontram deterioradas ou permaneçam separadas necessitam sempre de intervenção médica, na medida em que é necessário eliminar os tecidos muito danificados e eventualmente efetuar uma sutura de modo a facilitar a sua cicatrização.
SINTOMAS
Uma escoriação que provoque a desunião das camadas externas, um corte superficial cuja hemorragia pare espontaneamente ou possa ser travada através de uma simples compressão da zona.
TRATAMENTO
Todas as feridas, por menores que sejam, necessitam de ser devidamente limpas e desinfetadas. É necessário eliminar toda a sujidade e agir eficazmente contra os microorganismos eventualmente presentes na lesão de modo a evitar uma infecção e possibilitar o normal desenvolvimento do processo de reparação espontânea.

Limpeza da ferida- Este é, obrigatoriamente, o primeiro passo, já que se deve sempre considerar que as feridas podem estar sujas e contaminadas. Quem tentar ajudar a vítima deve lavar bem as mãos com água e sabão azul e branco para não aumentar a contaminação (2). A correta limpeza da ferida compreende dois passos. Em primeiro lugar, deve-se colocar a parte afetada debaixo de um jacto de água da torneira ou utilizar soro fisiológico, algo que se deve sempre ter na nossa farmácia (3). Depois, deve-se efetuar uma limpeza mais cuidadosa com uma gaze umedecida, molhada com sabonete neutro, que deve ser passada desde o centro da ferida até à periferia de modo a arrastar toda a sujidade (4). Depois se deve efetuar uma passagem por água abundante ou soro fisiológico de modo a eliminar o resto do sabonete (5) e, por fim, secar cuidadosamente a ferida com uma nova gaze (6).

Desinfecção da ferida - Após a limpeza da ferida, é necessário proceder à aplicação de um anti-séptico que assegure a eliminação de microorganismos que possam provocar uma infecção. Este procedimento necessita de dois elementos que devem estar sempre presentes em qualquer farmácia: gazes esterilizadas e um anticéptico líquido. Nestes casos, não convém utilizar algodão, pois podem libertar-se alguns filamentos, cuja presença na ferida poderia dificultar a sua cura. Para, além disso, não se devem utilizar anti-sépticos sob a forma de pomadas, pois amolecem a pele e não favorecem a cura da ferida, nem em pó, porque formam coágulos que também perturbam a evolução natural da lesão. Por isso, deve-se empapar uma gaze esterilizada no anti-séptico líquido e passá-la sobre a ferida e à sua volta (7).
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