Você sabe dar limites ao seu filho? Confira aqui
Publicado por: Rosana Monteiro em 9/4/2013
Categoria: Psicologia
 
As crianças são diferentes em comportamento e temperamento. O comportamento resulta da combinação de quatro fatores: genética, ambiente, atitude dos pais e atenção.

Os pais têm um papel central na vida dos filhos. Pais positivos sabem se comunicar com afeto, com ou sem palavras, mantêm o bom humor, escutam mesmo que não concordem, procuram estar na companhia dos filhos sempre que possível, os auxiliam em dificuldades, perdoam rapidamente sem guardar ressentimentos e principalmente, cumprem o que prometem. As crianças aprendem por modelação, logo, é condição que os pais prestem atenção às suas atitudes e podem fazer uso de estímulos e/ou recompensas que sempre são bem-vindas. É importante também observar o filho com interesse genuíno, elogiando o bom comportamento, sentimento e pensamento (reforço positivo, para que os mesmo se repitam) bem como, ignorar os desadaptativos (objetivando a remissão de tal comportamento, pensamento ou sentimento), que não raro, é para chamar atenção.

Em se tratando de limites, outro tópico importante é o “castigo”, que não é uma punição e sim, um “tempo de pensar”, retirando da criança a atenção positiva, dando um espaço para que a situação possa esfriar. Sempre que for colocar a criança de “castigo”, comunicar que vai para o “tempo chato” por ter se comportado de maneira tal (falar o comportamento) e que vai ficar, por exemplo, por 05 minutos (de acordo com a idade da criança) para pensar no que fez e no que poderia ter feito (ensinando o comportamento alternativo). Durante o tempo para pensar as solicitações da criança devem ser ignoradas. Após o término do tempo combinado, faça um breve resumo do ocorrido sem acusar e sem exigir um pedido de desculpas. Em seguida, com um abraço, perdoe e esqueça o assunto (lembre-se sem ressentimentos).

Não podemos falar em limites sem falar em auto-estima, que é como a gente se sente em relação a nós mesmos, aos outros e ao mundo. A criança com boa auto-estima mostra-se mais confiante, sociável, mais disposta a novos aprendizados. Já as com auto-estima baixa, ficam negativas, retraídas e socialmente inseguras.

“O desenvolvimento do potencial humano precisa da solidariedade e da empatia de uma mão amiga, de um olhar afetuoso, de uma mensagem de esperança... Não existe missão mais linda, desafio admirável do que fazer uma criança crescer, de forma para desabrochar em todos os seus limites. Por isso, a construção do afeto não pode esperar”. (Celso Antunes)




ROSANA MONTEIRO É TERAPEUTA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL E COLUNISTA CONVIDADA.

(CRP 05/18333)


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