Asma brônquica
em 22/1/2013
Categoria: Doenças matérias
O QUE É?

A asma brônquica é uma doença crônica que se caracteriza por períodos de súbita
dificuldade respiratória, as crises asmáticas, podendo haver períodos livres de sinais
e sintomas de duração variável.

Não se conhece com rigor a verdadeira origem desta patologia, embora se saiba que
está relacionada com uma especial sensibilidade das vias respiratórias, tendo em
conta que se trata de uma reação exagerada por parte destas em relação a uma
exposição a estímulos de índole diversa, que acabam por provocar uma contracção
da musculatura brônquica, congestão da mucosa que reveste os brônquios e um
aumento das secreções mucosas. Por conseguinte, desenvolve-se uma súbita
obstrução à passagem do ar, o que provoca uma intensa crise de dificuldade
respiratória, muito característica desta doença.
SINTOMAS

Asma brônquica manifesta-se através de crises periódicas de dificuldade respiratória,
muitas vezes relacionadas de forma clara com a exposição a um fator precipitante.
Estes ataques apresentam uma duração variável e costumam resolver-se paulatina e
espontaneamente ao fim de algumas horas, embora seja possível encurtá-los com o
tratamento adequado. No entanto, por vezes, a cura não é espontânea, podendo
mesmo evoluir, com a aplicação do tratamento habitual, para um estado asmático
de máxima gravidade.

Crise asmática - Por vezes, a crise aparece imediatamente após a exposição ao
factor precipitante, mas em alguns casos pode demorar algumas horas, surgindo
habitualmente de forma súbita. Durante este período prévio podem surgir alguns
sinais e sintomas que anunciam a iminência de uma crise: dor de cabeça,
nervosismo, mal-estar geral indefinido, etc. Ao longo do ataque, surge a
manifestação típica: a dificuldade respiratória, ou dispneia, uma sensação de falta
de ar acompanhada por aumento da frequência respiratória, em que o paciente
experimenta uma sensação de opressão no seio e denota um estado de intensa
ansiedade, a qual se torna evidente pela sua palidez, pelos suores frios que
percorrem o seu rosto, pela aceleração do pulso, etc.

Estado asmático- Por vezes, a crise evolui de maneira desfavorável, tornando-se
persistente ou intensa. Nestas circunstâncias, detecta-se um notório aumento da
frequência respiratória, com uma evidente utilização de a musculatura respiratória
auxiliar (contração dos músculos intercostais adejo nasal).
TRATAMENTO

Atualmente, embora não exista tratamento para curar a asma brônquica, existem
várias fórmulas terapêuticas para prevenir e tratar crises;

- Terapêutica sintomática- As crises podem ser travadas mediante o recurso a
medicamentos broncodilatadores, ou seja, a fármacos que combatem, por diversos
mecanismos, o espasmo da musculatura brônquica. Alguns, como os beta-
adrenérgicos e os anticolinérgicos, costumam ser utilizados em aerossóis, por
inalação ou nebulização, embora alguns dos primeiros possam ser administrados por
via oral nas crianças e, nos casos graves, por via parentética. Existem outros bronco
dilatadores pertencentes ao grupo das xantinas, sendo os mais utilizados a teofilina
e a aminofilina, que são administrados por infecção nos ataques mais intensos,
embora sejam administrados por via oral no tratamento das crises ligeiras. Outros
fármacos igualmente eficazes são os corticóides, potentes anti-inflamatórios capazes
de reduzir de forma rápida e eficaz a obstrução brônquica. Os corticóides são muito
úteis no tratamento das exacerbações da doença e no tratamento de manutenção.
Depois de ultrapassada a situação de crise, deve-se instituir uma terapêutica de
fundo, cuja finalidade é diminuir a frequência e a intensidade das crises. Esta
terapêutica de fundo, consoante as características de cada paciente, consiste na
utilização isolada ou combinada de broncodilatadores de longa duração de ação,
corticóides e/ou inibidores da desgranulação dos mastócitos. As xantinas são
utilizadas preferencialmente nos casos de doença pulmonar obstrutiva crônica
(bronquite crônica e enfisema).

- Terapêutica preventiva- Existem alguns tratamentos que permitem prevenir ou
reduzir a frequência das crises asmáticas. Por exemplo, quando os ataques são,
desencadeados pelo exercício físico ou por alergias, pode-se recorrer a utilização
preventiva de produtos como o cromoglicato dissódico, que impede que os
mastócitos presentes na mucosa brônquica libertem os mediadores químicos
responsáveis pela contração espasmódica da musculatura. Este tipo de fármaco deve
ser tornado regularmente sob prescrição médica, pois apenas é eficaz quando é
administrado antes de se enfrentar o fator precipitante



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