Amores que fazem (curar), amores que fazem (adoecer)
Publicado por: Bruna Cabral Vianna Pinto em 29/6/2011
Categoria: Psicologia
Algumas relações parecem conseguir despertar o que há de melhor nas pessoas, já outras têm o poder de provocar o que de agressivo ou destrutivo há dentro de cada um: possessividade em exagero, inveja, competição, ciúmes desmedidos. A maneira pela qual irão se relacionar duas pessoas pode ser herdada de relações já vividas. Portanto, as relações de casais são formadas a partir de diferentes bases, de acordo com o tipo de vivências que cada um teve em relacionamentos anteriores.

Muitas vezes, encontramos relações nas quais a individualidade é sufocada, ao ponto de alguém anular-se. Desta forma, há um empobrecimento da relação, na medida em que não há espaço para negociação e somente um é atendido em suas vontades e expectativas. Um dos lados praticamente determina e sufoca os desejos que não sejam comuns aos seus. As vontades de ambas as partes devem ser consideradas. Porém, na prática, nem sempre isso é simples de ser realizado. Mesmo quando é percebido que o outro procura manipular a relação pode-se cair no erro de acreditar que será possível modificar o outro em suas intenções.

É bom lembrar que podemos repetir alguns aspectos já vividos ou aprender com os relacionamentos, buscando se distanciar daquilo que trouxe sofrimento ou dificuldade. Esse aprendizado permite percebermos aqueles que nos auxiliam a cuidar de nossas feridas ao invés de deixá-las ainda mais expostas. Portanto, as pessoas não se mantêm da mesma forma nos diferentes relacionamentos.

A terapia de casal ou mesmo a individual proporciona um recurso para auxiliar o relacionamento ou aquele interessado em rever como está lidando com o parceiro, na busca por uma relação mais satisfatória. É possível, quando ambos estão dispostos, construir uma relação saudável que estimula os melhores aspectos de cada um e permite o crescimento de ambos. Um pode ajudar o outro a desenvolver funções pouco exploradas ou saber frear aquelas que geram prejuízos por serem exercidas de forma excessiva, como uma pessoa mais explosiva que encontra um parceiro capaz de atenuar essa impulsividade. A terapia auxilia a percebermos que podemos nos engajar no mundo, promovendo melhorias a nós mesmos e, por extensão, melhorar o que está a nossa volta. Descobrimos que dispomos de recursos para serem investidos nessa tarefa e maneiras de manejá-los de forma mais eficiente e satisfatória.

BRUNA CABRAL VIANNA PINTO É PSICÓLOGA E COLUNISTA CONVIDADA.
(CRP: 05/31532)


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