Uma fobia é um medo irracional ou exagerado de objetos, situações ou funções corpóreas que não são inerentemente perigosos.
As fobias infantis, assim como as do adulto, estão ligadas a um temor injustificado e não racional de objetos, seres ou situações, cuja falta de lógica é reconhecida pelo indivíduo, mas o domina repetidamente. Tem como consequência uma inibição no campo da ação e, quase sempre, no campo da representação.
Sintomas
Quando a pessoa se defronta com o objeto que lhe causa fobia, ela pode apresentar intensas reações de medo com alterações neuro-vegetativas associadas a um estado de tensão. Utiliza mecanismos que procuram evitar o objeto, gerando uma limitação do seu campo de ação por meio de esquivas de prevenção.
A fobia à escola é um exemplo de temor exagerado. Ela pode fazer que uma criança com 6 ou 7 anos se recuse terminantemente a ir à escola. A criança pode recusar-se diretamente a ir à escola ou pode queixar-se de dor de estômago, náusea ou outros sintomas que justifiquem a sua permanência em casa.
Fobias mais comuns na infância destacam-se em:
> pequenos animais, injeções, escuridão, medo de fantasmas e monstros, altura e ruídos intensos como o de fogos de artifício e de trovões
Tratamento
A criança menor com fobia à escola deve retornar à escola imediatamente para não se atrasar em suas tarefas escolares.- Para as Fobias específicas, o tratamento mais utilizado tem sido a terapia comportamental. Resumidamente, as técnicas utilizadas requerem exposição da criança ao estímulo fóbico, de forma gradual e bem controlada de maneira a produzir a extinção da reação exagerada de medo. A técnica mais empregada é a de exposição gradual ao estímulo, de acordo com uma lista hierárquica das situações ou objetos temidos.