A sífilis congênita é uma doença infecciosa causada pela bactéria Treponema pallidum transmitida da mãe para o feto.
Uma mulher grávida infectada pela sífilis apresenta 60 a 80% de chance de infectar o seu feto. A sífilis em estágio inicial que não foi tratada geralmente é transmitida; mas não a sífilis latente ou em estágio final.
O causador da sífilis é um pequeno microorganismo espiralado, o Treponema pallidum, que cruza rapidamente a membrana placentária já com nove a dez semanas de gestação.
Sintomas
Um recém-nascido com sífilis pode apresentar:
> grandes bolhas cheias de líquido ou uma erupção cutânea plana cor de cobre sobre as palmas das mãos e as plantas dos pés,
> nódulos em torno do nariz e da boca e na área genital,
>secreção nasal mucosa, purulenta ou sanguinolenta.
>Em geral, os linfonodos, o fígado e o baço encontram-se aumentados de tamanho,
>coroidite (inflamação do olho).
>convulsões
>O lactente pode não crescer adequadamente e pode ter um aspecto de uma “pessoa velha”, com fissuras em torno da boca.
Tratamento
A sífilis congênita pode ser quase que totalmente prevenida, administrando-se à mãe injeções de penicilina durante a gravidez. No entanto, o tratamento iniciado na fase final da gestação pode não reverter totalmente as anomalias que já ocorreram no feto. Após o nascimento, o recém-nascido infectado também é tratado com penicilina.O tratamento pode provocar uma reação grave (reação de Jarisch-Herxheimer) na mãe e pode acarretar morte fetal. No recém-nascido, esta reação geralmente é leve.