Terapia das mãos pode ajudar em pacientes que tiveram AVC
Publicado por: Alessandro Senna em 4/2/2013
Categoria: Fisioterapia
“Na verdade o acidente vascular encefálico (AVE) ou (AVC), pode ter uma característica para cada paciente, pois depende da extensão da lesão, região do encéfalo acometida e do calibre do vaso acometido, resultando em posteriores sequelas motoras”
 
Alessandro Sena: Na verdade o acidente vascular encefálico (AVE) ou (AVC), pode ter uma característica para cada paciente, pois depende da extensão da lesão, região do encéfalo acometida e do calibre do vaso acometido, resultando em posteriores sequelas motoras.
Podemos dividir o AVE em dois grupos, o isquêmico e o hemorrágico:
Isquêmico: é causado por uma obstrução parcial ou total da luz da artéria, por um coágulo ou placa gordurosa (80 a 85% dos casos de AVE), tendo como conseqüência a diminuição ou a ausência total do suprimento de oxigênio.
Hemorrágico: que é a ruptura, geralmente de uma artéria no encéfalo por aumento da pressão arterial (15 a 20% dos casos de AVE) ou por uma má formação na parede do vaso sanguíneo (aneurisma).
Este paciente deve ser acompanhado por uma equipe multiprofissional em suas fases de reabilitação. Esta equipe deve ser formada por: médico neurologista, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, enfermeiro, psicólogo, educador físico, etc. A participação dos familiares é fundamental para o sucesso da reabilitação deste paciente.
A terapia manual entra nas duas fases do AVE, que são: aguda e crônica.
Fase aguda: tem como principal objetivo organizar o tônus funcional, evitando assim uma espasticidade severa e facilitando o aprendizado motor. Durante a fase aguda a fisioterapia pode abranger, entre outras coisas:
• Recuperar as funções respiratórias e motoras;
• Posicionar corretamente o paciente no leito;
• Recuperar os movimentos funcionais básicos;
• Mobilizar as articulações passivamente;
• Trabalhar o controle de tronco e equilíbrio na postura sentado e ortostática.
• Realizar mudanças de decúbito, evitando a síndrome da imobilidade do leito. As mudanças de decúbito promovem posturas preventivas e ao mesmo tempo facilitadoras do movimento.
O conceito PNF (facilitação neuromuscular proprioceptiva), também conhecido como Kabat, é muito bem empregado pela fisioterapia nas duas fases, tanto aguda quanto crônica. Mas funciona melhor ainda associada a outros conceitos como Mulligan (ex. mobilizações articulares ativas e sustentadas), osteopatia e cinesioterapia.
Fase crônica: o objetivo é o retorno da independência motora do paciente. Dentro da fisioterapia neurofuncional busca-se conquistar ganhos sensório-motores diários, mesmo que sejam mínimos, buscando sempre dar ênfase ao que o paciente tem de melhor.
• Busca da independência motora (atividades da vida diária) e, se possível, o retorno ao trabalho;.

ALESSANDRO SENNA É FISIOTERAPEUTA E COLUNISTA CONVIDADO.
(CREFITO2 :75674-F)


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