Sol: amigo ou inimigo da pele?
Publicado por: Andréa Sampaio em 8/4/2013
Categoria: Dermatologia
 
Andréa Sampaio: O sol é fonte de energia fundamental para a existência de vida na Terra. São raros os seres vivos que não dependem de sua radiação para sobreviver. A radiação proveniente da luz do sol interage com organismos vivos produzindo diversos efeitos biológicos. Apresenta efeitos benéficos como a produção de vitamina D, que participa da calcificação óssea, prevenindo assim a osteoporose, além de determinar o ritmo circadiano e ajustar o relógio biológico.
No entanto, ele determina na pele alguns efeitos deletérios como o fotoenvelhecimento e a fotocarcinogênese.
A radiação solar é composta por raios infravermelhos (60%), raios ultravioletas (5%) e luz visível (35%). A radiação ultravioleta pode ser subdividida em UVA, UVB e UVC.
A camada de ozônio filtra totalmente a radiação UVC e cerca de 95% da UVB, porém permite a passagem da radiação UVA. Ao atingir a pele, parte da radiação solar é refletida e outra parte, absorvida. Essa energia absorvida penetra profundamente na pele desencadeando reações imediatas como queimaduras solares e bronzeamento. O seu efeito na pele é cumulativo e está associado tardiamente ao surgimento de câncer de pele e ao fotoenvelhecimento.
A radiação UVA penetra mais profundamente na pele, sendo a principal responsável pelo envelhecimento. Sua incidência é constante ao longo do ano. A radiação UVB penetra superficialmente e é responsável pelas queimaduras solares e pelas alterações celulares que predispõem ao câncer de pele. Sua incidência aumenta no verão, especialmente entre 10 e 16h.
A pele apresenta dois tipos de envelhecimento: o cronológico (ou intrínseco) e o fotoenvelhecimento (ou extrínseco). No envelhecimento cronológico, inevitável, a pele fica mais lisa e fina, flácida, com redução da elasticidade. No envelhecimento provocado pela radiação ultravioleta, a pele fica áspera e espessa, amarelada, fosca, com manchas claras ou escuras. Mais tardiamente, está associada ao surgimento de tumores, como o carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular e o melanoma.
Estudos mostram que em torno de 80% da radiação solar que recebemos durante a vida se dá até os 20 anos de idade, quando permanecemos grande parte do dia em ambientes ao ar livre.
Por isso, é importante que a prevenção comece cedo! Deve-se iniciar ainda na infância, com o uso de protetores solares em creme, barracas e uso de roupas com proteção UV. É importante também evitar a exposição prolongada à luz solar, especialmente entre 10 e 16 horas, quando a intensidade da radiação UVB é maior. Desta forma, é possível curtir os dias ensolarados sem colocar em risco a saúde.


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