A Fonoaudiologia é vital para o autismo
Publicado por: Elaine Ornellas Brandão em 29/7/2011
Categoria: Fonoaudiologia
Durante décadas, predominou o conceito de que o Autismo era uma doença psicológica, a qual baseava- se na dificuldade de relacionamento entre mãe e filho, conseqüentemente, a criança não teria um desenvolvimento normal.

Nos últimos quinze anos, aproximadamente, o conceito de Autismo mudou. Segundo a Classificação Internacional de Doenças (CID-10), publicada pela Organização Mundial de Saúde, o Autismo é uma disfunção neurológica de base orgânica, que afeta a sociabilidade, a linguagem, a capacidade lúdica e a comunicação.

O Autismo não ocorre por bloqueios ou razões emocionais, como insistiam os psicanalistas, mas pode ser agravado por eles. As causas podem ser viroses gestacionais (como citomegalovirus), quadros de hipoxia (déficit de oxigenação no parto), presença do X Frágil, infecções e malformações congênitas, toxoplasmose, rubéola etc. Acomete cerca de 5 entre 1.000 nascidos e é quatro vezes mais comum entre meninos do que entre meninas.

As crianças autistas apresentam os sintomas até os três primeiros anos de idade. O desenvolvimento da fala, nessas crianças, é lento e anormal, senão ausente, caracterizando-se pela repetição daquilo que é dito por terceiros ou pela substituição das palavras por sons mecânicos.
São sintomas freqüentes do autismo, a falta de reação a sons e à dor, assim como a incapacidade de reconhecer situações de perigo, e a repetição rítmica de certos movimentos como, por exemplo, balançar o tronco para frente e para trás ou bater palmas.

Como o autista tem grave alteração de comunicação, mais especificamente no desenvolvimento da linguagem, a figura do fonoaudiólogo é imprescindível para o tratamento precoce da criança.

A terapia fonoaudiológica deve contar com o envolvimento da família, da escola e em muitas vezes, com uma equipe interdisciplinar composta por Fisioterapeuta para Estimulação Sensorial, Psicólogo para Terapia Cognitivo Comportamental e Psicopedagogia, além de algumas atividades de apoio como informática pedagógica para especiais.


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Comentários (1)

Elaine, como podemos detectar o autismo antes da criança começar a falar e andar? Um autista, quando recebe cuidados especiais, pode se desenvolver normalmente?
Nome: Luis
Data: 30/7/2011

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